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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Atividade 250734 - Wa - Ads - Sem 1 - Unidade 1 - Fundamentos de Lógica e Matemática Discreta Período 07/03/11 00:00 à 09/07/11 23:59

Visão geral

Apresentação da disciplina:

A disciplina visa abordar o estudo dos princípios e fundamentos da lógica clássica, como o cálculo proporcional, as proposições, as principais operações lógicas e argumentos válidos; e alguns tópicos da matemática discreta, como a álgebra dos conjuntos, as principais operações com conjuntos e as relações entre álgebra de conjuntos e a álgebra de proposições. São discutidos os fundamentos teóricos e também a aplicação em exercícios.

Objetivo da Disciplina

  1. Apresentar uma introdução ao estudo da lógica clássica.
  2. Expor os principais conceitos da lógica clássica.
  3. Transitar entre a linguagem usual e a linguagem lógica, utilizando os símbolos adequados.
  4. Construir tabelas-verdade.
  5. Compreender as equivalências lógicas principais.
  6. Compreender a relação entre a álgebra dos conjuntos e a álgebra das proposições.


Conteúdo Programático:

Classificação da Lógica.
Introdução à Lógica Clássica.
Desafios lógicos e tipos de problemas.
Conceito de proposição.
Princípios fundamentais da lógica clássica.
Conectivos lógicos.
Valores lógicos das proposições.
Uso da linguagem lógica.
Construção de tabelas-verdade.
Tautologias, contigências e contradições.
Resolução de problemas utilizando a tabela-verdade.
Equivalência lógicas principais utilizando a tabela-verdade.
Principais operações envolvendo conjuntos.
Relação entre álgebra dos conjuntos e álgebra das proposições.

Metodologia:

Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão desenvolvidos por meio das Tele-Aula de forma expositiva e interativa (chat – tira dúvidas em tempo real), Aula Atividade por Chat para aprofundamento e reflexão e Web Aulas que estarão disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão também realizadas atividades de acompanhamento tutorial, participação em Fórum, atividades práticas e estudos independentes (auto estudo) além do Material do Impresso por disciplina.

Avaliação Prevista:

O sistema de avaliação da disciplina compreende em assistir a tele-aula, participação no fórum, produção de texto/trabalho no portfólio, realização de duas avaliações virtuais, uma avaliação presencial embasada em todo o material didático, tele-aulas e webaula da disciplina.
Web Aula 11
Tema: Argumentação
Neste primeiro contato, ou seja, nessa primeira undidade, vamos analisar alguns tópicos introdutórios do estudo da lógica, que visa complementar e contribuir os assuntos já abordados nas teleaulas.
Muitas vezes as pessoas pensam que estudar lógica é uma tarefa muito difícil, mas vamos perceber que a lógica está presente em nosso cotidiano e que ela é necessária para estruturarmos nossos pensamentos de forma coerente e transmiti-los de maneira clara e compreensível.
Os objetivos fundamentais do estudo da Lógica são basicamente a busca pela argumentação, pela compreensão das nossas próprias razões e das razões alheias e as tomadas de posição diante dos acontecimentos e as escolhas.
Aprofundando o conhecimento: Um pouco de história...
A lógica teve sua origem como disciplina com Aristóteles, entre 300 e 400 anos antes de Cristo. Com Aristóteles teve início a caracterização das formas legítimas de argumentação, em contraposição a outras formas que pareciam corretas, mas que eram inadequadas (as falácias).

Busto esculpido do Filósofo Aristóteles
Aristóteles 384-322 a. C.

1© Eliane Maria Oliveira Araman, UNOPAR, 2009.

Seu ponto de partida para esses estudos foi a estrutura da língua grega e a pressuposição de que precedendo uma argumentação coerente encontra-se o uso adequado das palavras e das frases, de modo a evitar as ambigüidades e incertzas. De acordo com sua próprias palavras, um argumento se configura por “uma série de palavras em que, sendo admitidas certas coisas, delas resultará necessariamente alguma outra, pela simples razão de se terem admitido as primeiras”.
Seus trabalhos foram posteriormente reunidos em uma obra denominada Organon.
Na lógica aristotélica há uma delimitação entre a forma e o conteúdo de uma argumentação. Como assim? Os conteúdos das sentenças que fazem parte de um argumento não são considerados, mas apenas a forma como estão articulados ou o modo como umas são deduzidas das outras.
Veja esse exemplo:
Se me garantem que Todo homem é feliz e que Djalma é um homem, logo posso concluir que Djalma é feliz, e essa conclusão depende apenas da forma da argumentação.
É como se eu dissesse: Todo a é b e que x é a. Disso podemos concluir que x é b, independentemente do que significa a, b ou x.

Aristóteles tratou apenas das formas adequadas de argumentação, por isso seus estudos são conhecidos como Lógica Formal. Por meio desses estudos, Aristóteles procurou explicar leis ou regras que garantam uma argumetação adequada e competente.
Na língua corrente usual, normalmante não separamos o conteúdos das sentenças. De modo geral, em nosso cotidiano, misturamos forma com conteúdo, mas para um estudo introdutório de lógica vamos observar a distinção entre as formas legítimas de argumentação das quenão são aceitáveis, independentemente de conhecermos ou não a verdade das sentenças envolvidas.

Frases e argumentos
Quantas vezes você já utilizou a expressão “é lógico” quando estava conversando a respeito de diversos assuntos, como futebol, sua marca de refrigerante preferida, sobre economia ou política?
Na maioria das vezes, a expressão “é lógico” é utilizada por nós quando queremos nos referir a algo que nos parece evidentemente certo ou muito fácil de ser defendido. Como por exemplo:
“É lógico que o Brasil vai ser campeão.”
“É lógico que um avião custa mais que uma bicicleta.”
“É lógico que a Terra não é plana.”
Após usarmos uma frase desse tipo, é comum aparecer uma série de razões que procuram sustentar a CONCLUSÃO, proferida na afirmação inicial. Esse encadeamento de razões que conduzem à conclusão pode ser considerado um ARGUMENTO. As razões expressas são as PREMISSAS do argumento.
Veja esse exemplo¹:
“É lógico que Juvenal será aprovado no concurso, pois ele é inteligente e estuda muito e todos as pessoas inteligentes e estudiosas são aprovadas.”

Temos, nesse caso, o seguinte argumento:

CONCLUSÃO: Juvenal será aprovado.
RAZÕES (PREMISSAS): Juvenal é inteligente.
Juvenal é estudioso.
Todas as pessoas inteligentes e estudiosas são aprovadas.



¹Os exemplos utilizados foram adaptados de MACHADO (2005).
Podemos concluir: um ARGUMENTO é constituído de uma ou mais PREMISSAS e de uma CONCLUSÃO.
Enquanto conversamos na linguagem corrente, a conclusão de um argumento pode serenunciada primeiramente, como no nosso exemplo, em seguida são enunciadas as premissas. Mas também pode ocorrer de outra forma, com as premissas aparecendo primeiro e a conclusão surgindo logo após.
Veja mais esse exemplo:
“Como a gasolina é extraída do petróleo, que é importado, e todos os produtos importados são caros, a gasolina é cara.”
Temos, nesse caso, o argumento a seguir:
PREMISSAS A gasolina é extraída do petróleo.
O petróleo é importado.
Todos os produtos impostados são caros.
CONCLUSÃO A gasolina é cara.

Também pode ocorrer que a conclusão seja enunciada entre as premissas, como nesse outro exemplo:
“Romilda é médica. Logo, Romilda estudou em uma faculdade pois todos os médicos estudaram em faculdades.”
PREMISSAS Romilda é médica.
Todos os médicos estudaram em faculdades.
CONCLUSÃO Romilda estudou em uma faculdade.

Uma das primeiras preocupações que devemos ter ao iniciarmos os estudos de lógica é aprender a diferenciar um argumento de fato de um mero agrupamento de frases. Para isso, vamos analisar algumas frases abaixo:
1 Começou a chover. Há pouco, o sol estava brilhando. A meteorologia não previu chuva alguma.
2 Amanhã deverá fazer sol porque o serviço de meteorologia previu uma chuva e ele sempre erra em suas previsões.
3 Joaquim é português. Ele é dono da padaria do bairro, que fabrica dez mil pães por dia.
4 Joaquim não é português pois ele nasceu no Brasil e quem nasce no Brasil é brasileiro.
5 Penso muito na minha vida.
6 Se penso, logo existo.
As frases que correspondem aos números pares são argumentos, enquanto que as correspondentes aos números ímpares são apenas uma coleção de frases que não caracterizam um argumento. Não é difícil distinguir, nos argumentos, a conclusão das premissas. Por exemplo, na frase dois a conclusão é que “Amanhã deverá fazer sol”; na frase quatro, a conclusão é “Joaquim não é português”; e na seis temos como conclusão “Existo”.

Para saber mais:

Vamos praticar um pouco. Para isso, nos argumentos a seguir, indique quais são as premissas e qual é a conclusão de cada argumento:
1 É lógico que o time A é o melhor do atual campeonato uma vez que tal time tem o melhor ataque, a defesa menos vazada e o maior número de pontos ganhos.
2 O ônibus da escola deverá chegar atrasado amanhã porque a meteorologia prevê muitas chuvas para amanhã cedo e sempre que chove muito, o ônibus chega atrasado.
3 O café não é um produto importado; portanto não deveria ser caro, uma vez que todos os produtos importados é que são caros.
4 Como nenhum réptil voa e as serpentes são répteis, as serpentes não voam.
5 Todos os alemães são europeus;logo existem europeus que são alemães.
6 Sabe-se que todas as coisas verdes têm clorofila. Como alguns automóveis são verdes, podemos concluir que alguns automóveis têm clorofila.
Atividade no fórum:
Outro aspecto dos estudos da lógica são os que envolvem a resolução de problemas. Existem vários problemas de lógica de vários níveis de dificuldade, mas que são muito divertidos. Apresento abaixo dois desafios que para serem resolvidos não é necessário nenhum conhecimento prévio de matemática, apenas o raciocínio lógico mesmo.
Para acessar os jogos, clique nos anexos "Desafio dos Sapinhos" e "Desafio dos Canibais". O jogo vai se abrir e você pode jogar à vontade. Veja se consegue resolver os desafios e faça a postagem no fórum de como você conseguiu resolvê-los.

Para saber mais:
Existem na internet muitos desafios lógicos que você pode acessar. O mais famoso de todos é o desafio de Einstein. Você encontra esse desafio com uma animação que facilita a solução no site abaixo. Acesse e confira!

Bibliografia:
MACHADO, N.J.; DA CUNHA, M.O. Lógica e linguagem cotidiana: verdade, coerência, comunicação, argumentação. Coleção Tendências em Educação Matemática, Autêntica, 2005.
Web Aula 2
Tema: Argumentação e verdade
Nesta aula, nós daremos continuidade aos assuntos que começamos a abordar na web aula anterior, quando vimos como se dá a construção de um argumento. Agora, porém, vamos analisar a verdade ou a falsidade de um argumento.
Então vamos começar. Em nosso dia-a-dia usamos muitas frases que podem ser consideradas falsas ou verdadeiras, como nos exemplo a seguir:
VERDADEIRAS:
“Um ano tem doze meses.”
“Três vezes dois é igual a seis.”
“Quito é a capital do Equador.”
FALSAS:
“Uma semana tem doze dias.”
“Dois mais dois é igual a cinco.”
“La Paz é a capital da Argentina.”

Entretanto, existem muitas outras frases que não podem ser classificadas dessa forma:
“Hoje vai chover?”
“Não faça isso.”

Dessas observações podemos concluir: uma frase que pode ser classificada como VERDADEIRA ou FALSA, não podendo ser as duas coisas ao mesmo tempo, é chamada de PROPOSIÇÃO.
Nem todas as frases que dizemos são consideradas proposições. Uma proposição é uma sentença declarativa que pode ser considerada verdadeira ou falsa. De modo geral, apenas frases declarativas podem ser assim consideradas.
Quando decidimos defender uma conclusão em uma argumetação é porque tal conclusão é uma proposição e pretendemos que ela seja verdadeira. Para fazer essa defesa, encadeamos uma série de razões, chamadas premissas, que fundamentam a conclusão, permitindo que o argumento seja construído.
Quando fazemos um argumento bem construído, as premissas devem evidenciar razões suficientes para que aceitemos a conclusão. Em um argumento mal construído, mesmo que a conclusão seja verdadeira, as premissas não são razões suficientes para garanti-la.
Agora, quando entre as premissas e a conclusão existe uma ligação de tal forma que é impossível termos, simultaneamente, as premissas verdadeiras e a conclusão falsa, o argumento é bem construído e podemos considerá-lo VÁLIDO ou COERENTE.
Entretanto, quando é possível termos todas as premissas verdadeiras e a conclusão falsa, podemos considerar que o argumento não é bem construído e dizemos que ele NÃO É VALIDO, ou NÃO É COERENTE, ou ainda que é uma FALÁCIA ou um SOFISMA.
Vamos agora analisar alguns exemplos:
ARGUMENTO COERENTE
PREMISSAS Todos os cariocas são brasileiros.
José é carioca.
CONCLUSÃO José é brasileiro.


Nesse exemplo podemos notar que sendo as duas premissas verdadeiras simultaneamente, segue-se inevitavelmente, a verdade da conclusão. Dessa forma, é impossível termos as premissas verdadeiras e a conclusão falsa.
ARGUMENTO NÃO COERENTE
PREMISSAS Todos os cariocas são brasileiros.
José não é carioca.
CONCLUSÃO José não é brasileiro.

Nesse caso, as premissas não são suficientes para garantirem a conclusão.
É possível que termos as duas premissas verdadeiras e a conclusão falsa, com por exemplo se José fosse mineiro.
Mas também poderia ocorre de José ser alemão e isso nos daria uma conclusão verdadeira, mas ainda assim o argumento não seria válido, pois a verdade da conclusão não seria cosequência da verdade das premissas.
Vamos relembrar o que estudamos até aqui:
  • Nem toda frase ou sentença que usamos na linguagem corrente é uma proposição.
  • Para ser uma proposição é necessário que exista a possibilidade de ser classificada como verdadeira ou falsa, não podendo haver uma terceira opção, nem a possibilidade de ser considerada ao mesmo tempo verdadeira e falsa.
  • Um argumento é uma construção cujos elementos são proposições, em que existe uma conclusão que é sustentada por uma ou mais premissas.
  • Argumentar significa garantir a verdade da conclusão tendo por base a verdade das premissas.
  • Um argumento não pode ser considerado verdadeiro ou falso. Verdadeiras ou falsas são as premissas e a conclusão. Um argumento é válido ou não válido, coerente ou não coerente, dependendo da relação que se estabelece entre as premissas e a conclusão.

Argumentação e verdade
Quando construímos um argumento, nossa intenção é justificar a verdade da conclusão a partir da verdade das premissas. Então encontramos duas condições necessárias para garantir a verdade de uma conclusão: a verdade das premissas e um argumento coerente.
Se ao menos uma das premissas for falsa, mesmo o argumento estando construído de forma coerente, não podemos garantir a verdade da conclusão. Ainda se partirmos de premissas verdadeiras e recorremos a uma argumentação não coerente, a verdade da conclusão não pode ser garantida.
Vamos analisar algumas situações²:
1) Partir de PREMISSAS FALSAS;
usar um SOFISMA;
e chegar a uma CONCLUSÃO FALSA.
Exemplo:
Existem cubanos que são europeus. (F)
Existem mexicanos que são cubanos. (F)
Logo, existem mexicanos que são europeus.(F)

2) Partir de PREMISSAS FALSAS;
usar um SOFISMA;
e chegar a uma CONCLUSÃO VERDADEIRA.
Exemplo:
Existem cubanos que falam espanhol.(V)
Existem mexicanos que são cubanos.(F)
Logo, existem mexicanos que falam espanhol. (V)

3) Partir de PREMISSAS FALSAS;
usar um ARGUMENTO COERENTE;
e chegar a uma CONCLUSÃO FALSA.
Exemplo:
Todo cubano é europeu.(F)
Todo mexicano é cubano. (F)
Logo, todo mexicano é europeu. (F)

4) Partir de PREMISSAS FALSAS;
usar um ARGUMENTO VÁLIDO;
e chegar a uma CONCLUSÃO VERDADEIRA.
Exemplo:
Todos os cubanos falam inglês. (F)
Existem americanos que são cubanos. (F)
Logo, existem americanos que falam inglês. (V)

5) Partir de PREMISSAS VERDADEIRAS;
usar um SOFISMA;
e chegar a uma CONCLUSÃO FALSA.
Exemplo:
Alguns automóveis são verdes. (V)
Algumas coisas verdes são comestíveis. (V)
Logo, alguns automóveis são comestíveis. (F)

6) Partir de PREMISSAS VERDADEIRAS;
usar um SOFISMA;
e chegar a uma CONCLUSÃO VERDADEIRA.
Exemplo:
Alguns brasileiros são ricos. (V)
Alguns ricos são desonestos. (V)
Logo, alguns brasileiros são desonestos. (V)

7) Partir de PREMISSAS VERDADEIRAS;
usar um ARGUMENTO VÁLIDO;
e chegar a uma CONCLUSÃO VERDADEIRA.
Exemplo:
Todo pernambucano é brasileiro.(V)
Todo recifense é pernambucano.(V)
Logo, todo recifense é brasileiro. (V)


²Os exemplos apresentados foram retirados de MACHADO; DA CUNHA(2005)
Como pudemos perceber, partindo de premissas verdadeiras, um argumento válido nunca conduz a uma conclusão falsa e é isso que garante a confiabilidade nos resultados da ciência. Resumindo, para termos a garantia de que uma conclusão é verdadeira, temos que observar dois aspectos: as premissas devem ser verdadeiras e o argumento deve ser coerente.

Aprofundando o conhecimento:
Agora vamos aplicar um pouco do que foi visto até aqui. Faça as atividades a seguir e faça a postagem no fórum dos resultados encontrados por você para discussão, bem como suas dúvidas. Não se preocupe, os exercícios não são difíceis. Vamos tentar!
1) Das frases abaixo, diga quais são proposições:
a) Feliz aniversário!
b) O céu está claro neste lugar onde estamos.
c) Não desista!
d) A Lua é feita de queijo.
e) Será que a Lua é feita de queijo?
f) Direita, volver!

2) Classifique as proposições abaixo em verdadeira ou falsa:
a) O Sol é um satélite da Terra.
b) Buenos Aires é a capital do Brasil.
c) As aranhas têm oito patas.
d) Chile é um país da América do Sul.
e) A raiz quadrada de 144 é 12.
f) Os cavalos são répteis.

3) Nos argumentos a seguir, analise as premissas e a construção do argumento e diga se são válidos ou não válidos:
a) Todos os alemães são europeus.
Nietzsche era alemão.
Logo, Nietzsche³ era europeu.
b) Todos os alemães são europeus.
O príncipe Charles não é alemão.
Logo, o príncipe Charles não é europeu.
c) Alguns brasileiros são pobres.
Alguns pobres são mendigos.
Logo, todos os brasileiros são mendigos.
d) Todos os apinagés são índios e não existem índios carecas.
Logo, nenhum apinagé é careca.


³Influente filósofo alemão que viveu no século XIX. Para refletir:

É muito comum a associação entre o raciocínio lógico e o pensamento matemático, mas, como vimos anteriormente, as origens aristotélicas da lógica encontram-se nas estruturas da língua grega.
Podemos perceber com certa facilidade que o primeiro momento de organização do pensamento ocorre quando recorremos à língua, mesmo de forma oral.

A influência da matemática na tematização das regras ou das leis do pensamento lógico é muito relevante, mas posterior. O que pode explicar esta associação tão forte entre a lógica e a matemática é o fato que num estudo inicial da lógica admitimos a possibilidade de separação entre a forma e o conteúdo de uma argumentação. Assim:
Todo a é b e todo b é c acarreta que todo a é c, qualquer que seja o significado dos termos representados por a, b e c.
Esta separação faz com que a lógica formal se pareça mais com a amtemática do que com a língua.
Bibliografia:

MACHADO, N.J.; DA CUNHA, M.O. Lógica e linguagem cotidiana: verdade, coerência, comunicação, argumentação. Coleção Tendências em Educação Matemática, Autêntica, 2005.

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